Decidi unir minhas duas paixões: astrologia com prática de atividades ao ar livre.
A roda do ano ou roda zodiacal é composta por 12 casas, ou seja o sol transita em cada casa que equivale a um signo, inicia-se na casa 1 pelo signo de Áries e finaliza na casa 12 no signo de Peixes, sendo cada casa acompanhada por uma sabedoria milenar que a acompanha a humanidade desde os primórdios. É atávica e institiva, sendo exercida de forma natural.
A proposta é trazer os conhecimentos da astrologia, um passado antigo e milenar e unir com um presente inovador por meio da prática de atividades físicas, música e aplicativos. Em trinta minutos a uma hora o percurso é repleto de conhecimentos e percepções sensoriais que proporcionam a atividade em uma experiência única e enriquecedora.
Iniciei esse projeto em 2023 primeiramente com os signos e planetas, mas detectei que o percurso pelas casas além de ser mais didático é uma forma de trazer diversos públicos para o amplo conceito de casa, sendo muito mais do que um lar ou uma moradia.
É importante este alinhamento com a casa interior para que assim a paz possa invadir os mais e diversos lares.
Em tempos de disputas territoriais e violência doméstica, abordar esses assuntos de forma lúdica e com uma visão global é um convite para trazer temas pesados no cotidiano por meio da suavidade da prática esportiva.
A mitologia sempre acompanhou o esporte e na astrologia também não é diferente.
Foi dada a largada do Novo Ano Zodiacal que se inicia na Casa 1, com o sol no signo de Áries, sendo Marte seu planeta regente. Seu elemento é o fogo, que propicia um impulso de ação e incentivo a novos começos. Áries também é um signo cardinal que marca o início da estação. Hoje o equinócio de primavera, celebrado no hemisfério norte e conhecido como Ostara, Eostre ou Alban Eilir, momento que o Sol em seu movimento anual, corta o Equador celeste, e marca a igualdade entre o dia e noite, tendo a mesma duração.
Na roda do ano, os antigos celebram a ressurreição da Luz com o deus solar. É um momento também em conexão com a agricultura, na germinação das sementes, o aquecimento da terra e o desabrochar da vegetação e renovação e regeneração da vida.
No hemisfério sul, celebra-se o início do outono, período que as folhas caem no chão, e a temperatura fica mais amena, que favorece propício um mergulho de dentro para fora para se assim alcançar a renovação.
A igualdade do dia e da noite reflete a luz e a sombra dentro de cada um de nós e remete a polaridade do eixo Áries-Libra. O espírito guerreiro e combativo de Áries associado ao diálogo, articulação e negociação de libra, pois do contrário a energia se dissipa e convite aqui é diferente.
As polaridades equilibradas dão uma nova dimensão a proposta e promovem a união entre as forças para uma luta individual e coletiva. A Casa 1 é nossa marca no mundo e o convite é: Qual marca vamos deixar no nosso planeta para as futuras gerações?
Engajar-se em prol da defesa e preservação do meio ambiente é lutar pela vida de todos e assegurar um futuro melhor para nossos descendentes. A mudança é interna e externa, quanto maior a consciência ambiental, melhor a ação de cada um.
Fonte: Mirella Faur-Anuário da Grande Mãe
A trajetória musical que compõe essa lista de reprodução possui tempos e décadas diferentes em que vozes ecoam por meio de sons e melodias, refletindo em seus diversos sons a luta em prol da defesa do meio ambiente. Tal combinação alinha-se a Áries, o primeiro signo zodíaco em que Marte, o combativo e lutador, é o seu planeta regente.
Já no outro polo, no signo de Libra, seu signo complementar, a proposta é um tipo de luta em forma de arte e música, trazendo a riqueza de ritmos e sons em uma narrativa voltada para o bem-estar da nação, pois o signo de Libra, regente do planeta Vênus, aborda a temática das relações voltadas para o coletivo.
Os estilos musicais percorrem entre a Música Popular Brasileira (MPB), instrumental, música indie e o rock folk, uma mistura de vozes e instrumentos que dialogam e ao mesmo tempo trazem à tona reflexões e posicionamentos a preservação do planeta terra.
Neste contexto, o reconhecimento da defesa da floresta e dos povos que nela habitam é primordial para um entendimento sob a perspectiva antropológica, histórica e cidadã. A história mostra que os conflitos de terras e devastação do meio ambiente é ascendente e na maioria das vezes, tais práticas são realizadas por falta de informação ou desconhecimento do tema.
A Casa 1 simboliza nossas origens e ancestralidade, onde tudo começou. O entendimento de quem somos e de onde viemos é fundamental para o desenvolvimento da humanidade, saber que nossa primeira casa é o planeta terra é ampliar a consciência a respeito de questões de meio ambiente e clima e garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.
Então, vamos lá:
Um pouco de contextualização:
O Brasil possui seis biomas divididos por regiões e características, são eles:
Bioma Amazônia, Bioma Caatinga, Bioma Cerrado, Bioma Mata Atlântica, Bioma Pampa e Bioma Pantanal.
E foi incluso, o Bioma Marinho, por ser um país de vasta extensão litorânea, este bioma é de extrema importância para a preservação e manutenção dos outros.
Neste contexto, de um lado, a luta e a resiliência dos povos originários e os próprios biomas que sobrevivem a queimadas e devastações das maiores proporções.
Do outro, o esforço das forças de segurança, fiscalização ambiental e gestão ambiental (ICMBIO, IBAMA, MMA, Corpo de Bombeiros, Polícia Ambiental, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Defesa Civil, Força Nacional e Marinha, Exército e Aeronáutica) que agem na defesa e proteção dos povos e meio ambiente.
E por fim, no eixo Áries e Libra, a articulação do signo da balança que simboliza o equilíbrio, a justiça e a diplomacia para combater os obstáculos que surgem no meio do caminho, através do diálogo e acordos de cooperação. O ponto focal para tal reflexão são as crises climáticas, que dão origem a catástrofes e prejuízos para toda a sociedade, ou seja, a primeira casa é prioridade e a garantia da sobrevivência de todas as populações, desde as mais vulneráveis até os polos de desenvolvimento e indústria.
O maior desafio dessa jornada é a integração e harmonização para solucionar os conflitos e lidar com as adversidades da contemporaneidade, utilizando-se de uma cultura sustentável que fomenta a educação ambiental, o respeito aos povos indígenas e a geração de renda por meio de práticas de governança ambiental, social e corporativa.
Acho importante compartilhar o que me impulsiona e movimenta para escrever sobre o tema.
Minha conexão com a natureza é física, emocional e espiritual. Sempre gostei de fazer trilhas e passeios turísticos que possibilitam a contemplação de belas paisagens. Há mais de vinte anos sou adepta ao ecoturismo e busco sempre destinos em que eu possa conhecer algum lugar especial e me conectar com esse habitat. Gosto de meditar escutando o som do mar e das águas da cachoeira. Aprecio observar os animais em sua vida selvagem e sou uma admiradora e amiga deles desde a minha infância.
Na espiritualidade, sigo um caminho místico e encontro com a presença divina em todos os momentos e em cada instante.
Em alguns passeios já salvei alguns animais em especial os pássaros. Em uma viagem a Chapada dos Veadeiros, resgatei um filhote de andorinha que se afogava nas águas da cachoeira. Ele ficou comigo o tempo todo e depois entreguei ele para o guia que estava conosco.
Quando iniciei minhas corridas, percebi que fazer os percursos em meio a natureza é incrivelmente mais saudável. O ar é mais puro, as paisagens são belíssimas e ainda há uma grande chance de se presenciar um animal silvestre no meio do caminho.
Já corri na Austrália, em Byron Bay e presenciei Baleias e Golfinhos, voos de asa delta, tartarugas marinhas, várias espécies de árvores, pássaros, mar do oceano pacífico, lua cheia, pôr do sol e nascer do sol.
Já corri e pedalei na chapada dos Veadeiros e foi maravilhoso. Resido em Brasília e aqui corro nos vários parques existentes na cidade. Após uma cirurgia, fui me recuperar e morar um período na Bahia e lá retomei lentamente meus treinos em Taipu de Fora e era super agradável meditar e depois mergulhar no mar após a corrida.
Também sobrou para meu querido cão Apolo, meu pet. Duas cobras corais entraram na minha residência, um filhote, quando ele ainda era filhote e outra maior quando ele tinha um ano, porém já dizia o mito que Apolo venceria a serpente e nada aconteceu com ele que por milagre dos anjos, em especial São Miguel Arcanjo. Em nossos passeios, também presenciamos animais peçonhentos tais como escorpiões, aranhas marrons, aranha víbora, cobras e sapos e insetos parasitas.
Na Bahia, comecei a presenciar animais mortos na beira da praia em próximos ao local que eu residia e após minhas corridas, tais como tartarugas, estrelas do mar e filhotes de garça.
Em retorno a Brasília, a saga continuou…
Um filhote de periquito foi encontrado morto em frente a porta do meu quarto.
E depois a minha paz tornou-se um tormento. Comecei a encontrar inúmeros animais mortos no meio do caminho: pássaros, sapos, cobras, gatos, cachorros e em viagens na estrada, animais atropelados no acostamento: cavalos, cachorros, bezerro e alguns animais silvestres que não pude identificar podendo ser saruê e outros…
Era sempre uma tristeza presenciar tal fato no meio das minhas corridas ou pedaladas, momento que elegi como uma conexão com a divindade, com meu bem-estar e saúde.
Além disso, estava enfrentando alguns problemas de saúde que refletiam em dores constantes nas minhas articulações dentre outros sintomas.
Uma sucessão de fatalidades que se repetiam, mas eu nunca parei de correr e nem de pedalar…
Algumas vezes sofri em testemunhar e me senti desamparada.
Até que no dia do meu aniversário, quando eu estava completando 44 anos na volta do meu percurso enquanto eu estava escutando a música da banda Scorpions, Send Me Angel, vi um pássaro Quero-Quero com seus filhotes atravessando a pista e um carro se aproximava. Fiz um gesto para o carro diminuir a velocidade e assim a mãe e os filhotes atravessaram a pista e foram para a mata.
Naquele momento que eu me sentia desamparada e vulnerável, percebi que além de mim existiam outros seres em maior vulnerabilidade e que sim era necessária uma mão/palma humana para interferir. Me senti forte, pois percebi que o anjo que eu precisava, na verdade era ser anjo de outros seres da fauna que estão manifestando seus pedidos de socorro.
Ajuste: retirar o texto da galeria 4 e inserir na galeria 5
Por esse motivo, escolhi iniciar minha jornada em prol do meio ambiente. Percorri trechos no Parque da Água Mineral em Brasília e fui até Belo Horizonte participar da Corrida de Apoio à Polícia Federal na Defesa do Meio Ambiente.
O lugar também foi escolhido para eu me conectar com as minhas raízes e origens, pois minha família é mineira. Em meio a vários conflitos familiares, me lembrar de uma parte da minha vida é uma cura e alento para minha alma e emoções.
Me considero uma mistura de raças e me identifico com todas e nesta sinergia que a magia acontece. De um lado da família, ancestrais indígenas que faziam uma conexão holística com a natureza. Também sinto em mim, a força dos tribais africanos que sofreram e continuam sofrendo as mais severas violações de todos os seus direitos. E me identifico com os europeus com suas influências históricas e filosóficas. Amplio a minha visão e me abro para as mais diversas culturas existentes e me considero apenas mais uma de um todo que compõem a diversidade entre os seres neste planeta.
No foi algo fácil, retornar e nem mesmo encarar o primeiro desafio do ano. Problemas nas articulações, dores nas costas, dores no joelho, dores de cabeça e muita ansiedade e insatisfação pessoal. Encontrei na corrida uma forma de superar tudo isso e realmente consegui.
Foi lindo percorrer a Lagoa Santa e presenciar pássaros voando, escutar músicas do clube da esquina e encontrar meus primos. Era tudo o que eu precisava. Um pouco de colo mineiro. Voltei renovada e me sentindo vitoriosa, embora os desafios estivessem apenas começando…
Quando encontrar um animal silvestre vivo em sua residência ou em habitat que não é característico, ligue para a Polícia Ambiental do seu estado para efetuar o resgate e fazer os devidos encaminhamentos.
Ligue: 190
PMDF Ambiental – 61 39101965
PMGO – https://www.pm.go.gov.br/
PMMG- https://www.policiamilitar.mg.gov.br/
Se presenciar algum incêndio, ligue imediatamente para o Corpo de Bombeiros. Conter o incêndio no início é uma forma de evitar que ele atinja maiores proporções. Sua participação é fundamental!
Ligue: 193
CBMDF – https://www.cbm.df.gov.br
CBMGO – https://www.bombeiros.go.gov.br/
CBMMG – https://www.bombeiros.mg.gov.br/
Caso presencie algum crime ambiental, faça uma ocorrência na Delegacia da Polícia Civil mais próxima do local ou pelo site da Delegacia Virtual do Ministério da Justiça e da Segurança Pública. https://delegaciavirtual.sinesp.gov.br/portal/home
Caso presencie maus tratos de animais em Brasília, faça os seguintes contatos:
https://www.sema.df.gov.br/denuncias-de-maus-tratos/
Caso presencie alguma infração que ameace a saúde pública ou do meio ambiente faça contato imediatamente com a secretaria de Vigilância Sanitária e Saúde mais próxima do local.
DF – https://www.saude.df.gov.br/servicos-dival
GO – https://goias.gov.br/saude/vigilancia-em-saude/
MG – http://vigilancia.saude.mg.gov.br/index.php/vigilancia-sanitaria/
Outros canais de denúncia de crimes ambientais no âmbito federal:
Comunica PF – https://www.gov.br/pf/pt-br/canais_atendimento/comunicacao-de-crimes
MPF Denúncias – https://www.mpf.mp.br/mpfservicos
Vamos fazer diferente?
Juntos somos imbatíveis e inabaláveis!
Astrologia Força e Ritmo 
