Trilhar um percurso é um convite para o autoconhecimento. A vantagem de se posicionar em movimento é o próprio desafio quântico resultando em inúmeras ações. Movimentar-se é sair da inércia, um conjunto de força e ritmo que impulsiona para novos caminhos. Costumo dizer que quando se une propósito, bem-estar, cultura e inovação o resultado é sempre positivo mesmo nas adversidades.
Há tempos venho percorrendo uma jornada em solitude na maior parte do tempo, mas em determinadas situações, sou abençoada por presenças magníficas. Desde um pássaro voando, um arco-íris, ou simplesmente uma brisa que suaviza a minha face.
Pensei em criar esse blog para compartilhar o que venho presenciando nos últimos seis anos e transformar meu suor em literatura.
Sou publicitária e filha de uma artista plástica e um escritor. Vejo cores em dores e versos na estrada da vida, ora sofrida, mas sempre vivida.
Esse blog é uma descrição em forma de prosa sobre os laços fraternais que sempre me guiaram e me fizeram estabelecer conexões genuínas nas piores e melhores situações da minha vida.
Sou uma mulher de 45 anos, nascida em Brasília, que adora viajar e unir atividades outdoor com crescimento e desenvolvimento individual em prol de uma vida melhor.
Essa foto foi tirada em um pedal em Alto Paraíso em Goiás em um tempo que residi lá em 2022. Apesar do sorriso, me recuperava de um luto por perder alguém que eu amava muito. Pedalar, escutando mantras e sons indígenas no meio da estrada foi transformando minhas lágrimas em renovação em comunhão com a natureza. Me senti abraçada pela Mãe Terra e una na imensidão do universo. Me senti partícula, poeira, grão e apenas uma testemunha de tanta beleza e coisas boas que existem para vivenciarmos.
No meio do caminho, parei e mergulhei nas águas da cachoeira São Bento, lugar que vou desde quando eu tinha 24 anos. E ainda pensei: poxa, levei quase vinte anos para vir até aqui pedalando. Quantas vezes precisamos renascer para enxergar a vida tão intensamente?
Quantos desafios precisamos passar para explorar nossos potenciais?
Quantas perdas precisamos ter, para alcançarmos a nossa integração?
Quantos flagelos precisamos viver para desfrutar o melhor que existe?
Saí com algumas respostas… outras ainda experienciando…
Na volta do pedal, rezei e agradeci por essa experiência.
Caro, leitor
Espero que aqui neste espaço você encontre algum insight ou inspiração para inserir na sua jornada cotidiana.
Vidas reais conectam como mais assertividade.
Um abraço forte.
Viviane Carvalho Pinheiro